domingo, 30 de setembro de 2007

Gincana dos CAs


Uhuuul!
Esse foi o time representante do nosso CABIBLIO na Gincana dos CAs de sábado.
Carla, Aryane, Ana Flávia, Guilherme, Nádia, Larissa, Rafhael, Francelle, Felipe e Eduardo/Mogli.
Por incrível que pareça todos participaram em algum momento...!
Não tivemos assim....o melhor rendimento possível, mas o que vale é o que importa, e o importante foi a farra e alegria do dia.
Foi demais galera.
Até semestre que vem! Talvez sem capotar o caiaque, chutes na cara, peixinhos voando... hehe.
obs: e sem esquecer da nossa incentivadora mor, Laila!! que não esteve por lá, mas que ajudou horrores todos estarem lá!
Postado por: Ana Flávia.

sábado, 15 de setembro de 2007

O RU e seus variados tipos de usuários - Uma reflexão


Que coisa boa!


Há aqueles que não gostam, mas ninguém pode discordar que é uma opção!

>>Tem aquele que na hora do almoço, chama um taxi ou pega o seu AUDI A4, coloca em seu iPod um new metal ou um pseudo punk de boutique e vai almoçar em casa a refeição preparada pela empregada.

>>Tem aquele que almoça no RU mais por causa da "galera", da bagunça gostosa dos amigos. Mas quando enjoa almoça em outro restaurante.

>>Tem aquele que paga R$0,50 e que na maioria das vezes não tem outra opção além do RU.

as quando recebe a Bolsa Permanência da para comer um X-Bombão no meleca e rachar a coca com os colegas.

Enfim, é inegável a falta que o RU faz a toda a comunidade acadêmica. Fico feliz pela volta do seu funcionamento!



*Texto enviado pelo colega Alan Freires.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

A questão ética na atuação do profissional bibliotecário

Galera, vale a pena ler esse artigo seu conteúdo é muito bom, além do que ele caiu no concurso desse ano do TJMG para técnico judiciário cargo bibliotecário.

A questão ética na atuação do profissional bibliotecário

Michel Maya Aranalde

Resumo

Karolina Vieira da Silva

Com o desenvolvimento das novas tecnologias e a difusão da cultura digital surge a idéia de uma sociedade de informação. Isso traz mudanças para o ser humano e seu ambiente social, sendo assim tem que ser analisado que conseqüências podem ser trazidas a sociedade, qual o tamanho do impacto que as novas tecnologias podem trazer para a vida profissional do bibliotecário e que implicações éticas podem ser tiradas de uma cultura onde a rapidez e a flexibilidade são os elementos essenciais.

Algumas das mudanças que podem ser observadas no modelo tradicional de sociedade é que antes o que predominava era a cultura escrita. No novo contexto a cultura digital vai ganhando espaço, através da revolução tecnológica a disseminação e recuperação de informação são feitas de forma imediata e as realidades de tempo, espaço e fronteiras políticas são minimizados.

Falando sobre o mundo digital observa-se que a produção, disponibilização e recuperação de informação estão acontecendo de forma cada vez mais rápida sendo assim a rapidez o traço marcante nesses processos.

Um dos traços da cultura digital é conseguir ser adaptável e flexível, nada dura por muito tempo e o que serve para esse instante talvez não sirva para alguns instantes a frente. Essa flexibilidade acaba acelerando os processos de mudanças.

Algo que a cultura digital incentiva é desligar-se do passado e salienta um futuro onde não se sabe o que se esperar, onde as pessoas se encontram em constantes mudanças. Sendo assim, se não existir um mínimo de estabilidade e permanência o que pode acontecer é receio e ansiedade em relação ao seu próprio ser e sua atuação no mundo, podendo assim surgir incertezas.

Em uma sociedade onde a incerteza toma conta dos indivíduos corre-se o risco desses indivíduos armarem-se para se defenderem e protegerem-se, assim olhando somente para si e para a realização de seus desejos momentâneos.

Possivelmente isso desfaz a auto-estima, acarretando insegurança. Pode-se ainda ter um ambiente favorável a desagregação e discórdia e mais a frente a perda da confiança, lealdade e compromisso mútuo.

Nessa nova configuração social percebe-se que tudo tem caído em desuso rapidamente, pode-se perceber isso claramente no conhecimento e também nas profissões.

Questionamentos são gerados pelo fato de tudo cair tão rapidamente em desuso, não se sabe em quais situações ficam as relações de trabalho. Pois não se pode buscar estabilidade apresentada pelo saber-fazer, pois depois dessa nova configuração o saber é provisório e o fazer é indeterminado.

Diante das transformações tecnológicas e sociais o profissional bibliotecário se vê diante de grandes desafios. Ele se encontra em frente de recursos computacionais que ele deve apoderar-se para adquirir novos conhecimentos e empregá-los de forma que socialmente seja importante. Quem sofre com essa incerteza é o usuário, pois ele não consegue ter acesso às informações, se, por sua situação, o bibliotecário está impossibilitado de ser um facilitador.

Algo que possibilita a recuperação das informações revelantes ao usuário, que facilita o acesso e a difusão da informação de forma qualitativa é o desenvolvimento de interfaces amigáveis entre o usuário e sistemas digitais, mas para que o profissional bibliotecário desenvolva isso é preciso ter o domínio de técnicas especificas. Mas não basta somente ter domínio das técnicas, ele deve perceber que o usuário precisa dele, saber atender ao usuário da maneira que preencha suas expectativas e observar o surgimento de novas necessidades e tentar assim supri-las. Nessa última questão o profissional bibliotecário deve usar apropriadamente os recursos disponíveis e procurar saber das tecnologias emergentes.

É obrigação social do profissional bibliotecário administrar da melhor forma possível as informações, oferecendo-as aos usuários com o máximo de qualidade. Sua postura ética deve ser de um profissional que procura pelas melhores alternativas para organizar, recuperar e difundir a informação, sempre atento ao que o usuário necessita.

É possível observar também que na nova reconfiguração social as informações não estão somente vinculadas a suportes físicos e ao ambiente físico. Algumas informações tomam a forma de fluxo e são vinculadas à linguagem digital. O bibliotecário juntamente com outros gestores da informação tem uma missão nesse contexto, pois essas informações podem ser alteradas, modificadas e muitas vezes não há disponibilidade de autorias e fontes, sendo assim tem de ser verificada sua autenticidade e veracidade, sendo preciso, para isso, desenvolver técnicas que tornem seguras e tornem confiáveis as informações.

O bibliotecário precisa assumir a responsabilidade de analisar se os meios de acesso e os métodos e processos que existem são satisfatórios. Devem ser profissionais críticos e responsáveis socialmente. Todavia o que mais se demanda são seres humanos que possuam o compromisso pela sua formação integral e sejam éticos.

O código de ética do bibliotecário visa fixar normas de conduta para pessoas físicas e jurídicas que desempenham as atividades profissionais em Biblioteconomia. O código foi publicado em 2002, sendo a quarta versão do código original.

Com os avanços tecnológicos e diante das novas tecnologias foi preciso reformular o código para atender os avanços que o mercado obtivera e elaborar regras de conduta adequadas ao desempenho da profissão bibliotecário.

No artigo o autor levanta a questão sobre código profissional, o código de conduta e o código de ética e investiga se os três podem ser considerados como equivalentes. De acordo com o autor, um código profissional trata-se também de um código de conduta, pois um código de conduta ajuda o profissional a se comportar diante da sua profissão, isso sem prejudicar a ninguém e tornando seu trabalho eficaz. Mas para ele o código de conduta não equivale ao código de ética.

A ética está inteiramente ligada a autonomia, a liberdade, ao respeito pela humanidade, a racionalidade. Ela se contrapõe ao egoísmo. A ética não pode ser prescrita e nem constituída materialmente, pois, se assim for feito, ela perderá sua autonomia, mas isso não quer dizer que prescrições na forma de leis devem deixar de existir. Pois prescrições se referem a ações externas e a sua legitimidade, se chamam jurídicas. Sendo assim, ela é expressa em forma de um código. Já se as determinações são autônomas, pois são elaboradas pelo próprio agente para agir bem no mundo, então são éticas, visto que são ações que se depende única e exclusivamente de uma decisão interna. Observando dessa maneira não é possível haver um conjunto de prescrições éticas dispostas na forma de um código.

Dessa forma o autor dá preferência a elaboração de um conjunto de prescrições previamente estabelecidas, e defende a idéia de que seja designado código de conduta profissional mais do que código de ética profissional.

A conclusão é de que quando foram inseridas novas tecnologias dentro da sociedade, ocorreram mudanças no ambiente social, na vida individual das pessoas e na vida profissional, sendo uma das profissões a do bibliotecário. Esse profissional teve que encarar vários desafios e tomar novas responsabilidades para assim desenvolver sua profissão de forma eficaz. Seu código de ética foi reformulado para se adequar ao novo contexto e para permitir ao profissional bibliotecário observar as regras de conduta e assim trabalhar sempre da melhor forma possível.


ARANALDE, Michel Maya. A questão ética na atuação do profissional bibliotecário. Em Questão, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 337-368, jul./dez. 2005. Disponível em: http://www6.ufrgs.br/emquestao/
pdf_2005_v11_n2/6_aquestaoetica.pdf
Acesso em: agosto/2007.



Sugestão de leitura e resumo enviados por Karol.