terça-feira, 26 de agosto de 2008

Feira do Livro de Brasília - 2008



Esse ano teremos a 26ª edição da Feira do Livro de Brasília, que homenageia o poeta amazonense Thiago de Mello.

Ela ocorrerá, como de costume, no Shopping Pátio Brasil, de 29 de agosto a 07 de setembro, das 10:00 às 22:00h. No site podemos encontrar a programação do evento: http://www.camaradolivrodf.com.br/camara/feiralivro2008/programacao.html.

Dentre os estandes que sempre nos dão novidades da nossa área teremos a Associação dos Bibliotecários do Distrito Federal (ABDF) e a Thesaurus Editora, esse ano a Briquet de Lemos não participará da feira, porém durante o período da mesma estará dando desconto de 15% em todos os livros da loja - http://www.briquetdelemos.com.br/.
No site da Feira há disponibilizado o mapa dos estandes, o que pode nos ser muito útil:
Também junto com a Feira do Livro desse ano ocorrerá a I Bienal Internacional de Poesia de Brasília - Brasil. Que é uma iniciativa da Biblioteca Nacional de Brasília, Museu Nacional e Secretaria de Cultura do Distrito Federal. Acontecerá de 03 a 07 de setembro em vários locais de Brasília. A programação está bem rica, no site estão todas as informações, inclusive inscrições para palestras e oficinas: http://www.bienaldepoesia.unb.br/.
É também nesse período que acontece um dos principais festivais internacionais de teatro de Brasília, o Cena Contemporânea em sua 9ª edição. Com espetáculos de 26/08 a 07/09. Contando com 15 espestáculos nacionais e 9 internacionais. É uma ótima oportunidade de contemplar belas apresentações. É interessante que os ingressos sejam comprados com uma certa antecedência, os preços variam de R$ 4,00 a R$ 8,50. Mais informações: http://www.cenacontemporanea.com.br/festival.html
Portanto, muitas opções culturais nesse finalzinho de agosto e início de setembro para todos nós. Vamos lá aproveita-los e vivê-los!
Texto escrito pela colega Ana Flávia.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Contra xerox de livros, cópias legais

Por meio de serviço online, aluno paga a editoras por trechos de obras,
que são impressos com seu nome e CPF


Para acabar com o xerox, a cópia legalizada. A Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), aliada às maiores editoras do País, lançou uma ferramenta na internet que permite aos estudantes comprar apenas capítulos de livros. Pelo site, o aluno seleciona o que precisa para seus estudos e o texto é impresso nas próprias bibliotecas ou livrarias das universidades. O preço - que já inclui os direitos autorais, repassado às editoras - deve ficar, no máximo, 20% superior ao cobrado pelas copiadoras de xerox.

O site foi chamado de Pasta do Professor e deve começar a funcionar ainda neste mês em quatro universidades. A prática de reprodução se disseminou nas últimas décadas com o aumento da tecnologia de cópias e também com o crescimento do ensino superior brasileiro. Em dez anos, o número de alunos aumentou 140% e a venda de livros universitários - aqueles usados como bibliografia nas aulas - caiu mais de 40%. A ABDR estima um prejuízo de R$ 400 milhões por ano por causa das cópias ilegais.

Os números também podem ser explicados pela chegada ao ensino superior dos jovens de classes C e D. "Seria impossível cursar a faculdade se tivesse que comprar todos os livros", diz Cássia de Oliveira Souza, de 26 anos, que cursa Secretariado Executivo Bilíngüe na Faculdade Sumaré, e estudava nesta semana com várias reproduções de livros.

A instituição, que não permite que as cópias sejam feitas internamente, é a primeira a usar a nova ferramenta da ABDR. "Não conseguiríamos equipar nossas bibliotecas para ter livros para todos", diz o diretor Eliseu Lourenço Pereira. A Sumaré tem cerca de 6 mil alunos.

Outro obstáculo à compra do livro é o fato de os professores montarem seus cursos com capítulos de diversas obras. "Gastei R$ 130 em um livro no ano passado e me arrependi porque usamos apenas dois capítulos na aula", conta Danieli Galon, de 21 anos, aluna de Administração.

"Não estávamos oferecendo o que o mercado queria comprar, ou seja, o livro fracionado", diz o diretor do projeto Pasta do Professor na ABDR, Bruno De Carli.


ARQUIVO SÓ EM PAPEL

O novo processo não libera o arquivo em PDF dos capítulos para os alunos, nem para leitura na tela do computador. Carli explica que isso permitiria que o arquivo pudesse ser repassado por e-mail ou mesmo impresso indiscriminadamente. O aluno pode encomendar seu texto pela internet a partir de pastas organizadas pelos próprios professores, que também terão acesso à ferramenta, mas receberão o texto impresso no ponto de venda.

A impressão terá uma linha d'água com o nome do aluno e os números iniciais de seu CPF para tentar inibir que seja também reproduzida. As impressoras dos pontos de venda terão de ser autorizadas pela ABDR. Mas são os estabelecimentos que determinarão o preço por página, assim como cada editora dará o valor de seu direito autoral. Um capítulo de 20 páginas, em média, deve sair por cerca de R$ 2,50.

Além da Sumaré, a ferramenta já foi aceita pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA), no campus da capital e de Ribeirão Preto, e pela Faculdade de Direito de Vitória. Editoras como Atlas, Saraiva, Artmed/Bookman e Wesley/Pearson/Prentice Hall fazem parte do projeto.

O autores de livros universitários aprovam a medida, mas dizem que não se importam tanto quanto as editoras com a disseminação dos xerox. "Não ganhamos quase nada com direito autoral. O que o autor quer é que o livro esteja acessível, mesmo que seja uma cópia", (Adoreeeeeeeei!!!) diz o professor da FEA e escritor Daniel Augusto Moreira. "O mais importante é que se trata de fazer cópias de forma ética e isso também faz parte da formação dos alunos", completa outro autor da FEA, Martinho Isnard. Ele se diverte ao contar que já teve até de dar autógrafos para alunos em cópias xerox de seus livros.

Reprodução de obras é crime com pena de prisão

O xerox é um crime contra a propriedade intelectual, com pena de 2 a 4 anos de prisão. A reprodução de livros ou de parte deles é proibida pela Lei do Direito Autoral, de 1998. Um dos capítulos menciona que a cópia só é permitida quando não há intuito de lucro – objetivo claro dos estabelecimentos que cobram pelas cópias.

Em 2005, o Ministério da Justiça iniciou uma cruzada contra o xerox em universidades de todo o País. A medida – que previa, primeiro, a negociação e depois, o emprego da lei – fazia parte das ações do Conselho de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual.

Inquéritos em São Paulo também foram abertos pela polícia contra instituições como USP, PUC-SP e Mackenzie. Desde então, a prática diminuiu dentro dos estabelecimentos de ensino, mas os alunos continuam fazendo cópias fora das instituições.R.C.
Renata Cafardo - O ESTADO DE S.PAULO, 25-08-2007
Fonte : http://www.cfb.org.br/html/noticias/noticias_17.asp
Texto enviado pela colega Yaciara Mendes Duarte em 20/08/2008.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Simbolismo - Biblioteconomia

O Anel de Grau

Em janeiro de 1963, durante a Reunião Anual do Conselho Diretor da FEBAB, foram postas em votação três sugestões, apresentadas pela Associação Paulista de Bibliotecários, Associação dos Bibliotecários do Município de São Paulo e Associação dos Bibliotecários do Paraná. A matéria visou fixar o modelo do anel de grau para o bibliotecários.

O pedido de pronunciamento foi encaminhado às Associações filiadas e Escolas de Biblioteconomia, através da Circular nº 17, de Novembro de 1962.

Na reunião do Conselho Diretor votaram Presidentes de Associações e alguns Delegados, sendo seis favoráveis ao modelo apresentado, com algumas modificações; dois delegados se pronunciaram pelo adiamento da matéria; um votou contra. Tendo a maioria se manifestados favorável, ficou decidido que o anel de grau do bibliotecários deveria ter as seguintes características:





Pedra: Ametista
Emblemas: Lâmpada de Aladim e um livro aberto





Considerações e Simbolismo


Ametista - Pedra preciosas de cor violeta. E uma variedade do quartzo, encontrada no Brasil, Uruguai, Sibéria e no Sri Lanka (ex-Ceilão). Classifica pedra da amizade, reforça a memória, preserva de alucinações. Defende contra a embriaguez. É a pedra usada para os anéis dos bispos.

Lâmpada de Aladim - Desde os tempos antigos simboliza a perene vigília, a atividade intelectual; o árduo trabalho das especulações litero-científicas.
Livro Aberto - Significa o oferecimento da educação e da cultura.
Confecção - O anel deverá ser feito em ouro, tendo lateralmente os símbolos já mencionados, em platina para ficarem em relevo.

Todas as especificações aqui apresentadas, foram encaminhadas as Associações e Escolas, pela Circular nº. 5, de Março de 1963.
Referencia Bibliográfica:
Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários. O anel de grau. FEBAB, estrutura e funcionamento. 2.ed. São Paulo: FEBAB, 1980. 99p.
Fonte:
http://www.ced.ufsc.br/bibliote/acb/simbolismo.html
Texto enviado pela colega Tainá Batista.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Filmes e Bibliotecas



Passeando por uns blogs e sites da vida, encontrei uma seleção de cenas de filmes que passam em bibliotecas - claro que filmes estadunidenses e afins.
Um dos graves sintomas para aqueles que realmente fazem biblio, é a admiração por bibliotecas. Antigas, modernas, públicas, infantis, afortunadas e nem tanto. O mais bacana é que com elas, a cena fica toda mais charmosa.
No mínimo interessante!



Cenas dos filmes:

Philadelfia
Sev7n
Óleo de Lorenzo
Reparação
A Bela e a Fera
Uma Mente Brilhante





Nesse site estão as fotos restantes: http://www.ew.com/ew/gallery/0,,20190897,00.html

Blog que encontrei: http://www.alessandromartins.com/2008/04/22/cenas-bibliotecas-filmes-cinema/































Enviado pela colega Ana Flávia.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Incubator: trabalhe cercado de livros

Ao que parece é apenas um projeto ainda.
Mas a idéia, para aqueles que são bom para aplicá-las, fica lançada.
O Incubator foi criado pelo designer Honfay Lui - infelizmente não encontrei o site oficial do autor - e é indicada para trabalhar e se divertir, segundo ele.
A prateleira pode ser movida de lado para formar diferentes configurações. O projeto recebeu menção honrosa no Designer’s Workstation 2008.


fonte:
26/7/2008 por Alessandro Martins
Texto enviado pela colega Karol!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Biblioteca Acessível

FBN lança primeira etapa do projeto voltado a portadores de necessidades especiais

A primeira etapa do projeto Biblioteca Acessível que permite aos portadores de deficiência física, idosos e semi-analfabetos realizarem pesquisas nos acervos físicos e digitais da Fundação Biblioteca Nacional (FBN), no Rio de Janeiro, foi lançada na segunda-feira, dia 21 de julho.

Além de capacitar técnicos para o atendimento desse público específico, serão instalados equipamentos na Divisão de Obras Gerais e softwares no Portal da FBN, tais como ampliadores de textos eletrônicos, leitores autônomos, scanner de livros com linhas Braille, folheadores automáticos de livros, teclados e mouses especiais, impressoras Braille e programas para leitura de textos que fazem reconhecimento de voz.

O projeto - que foi desenvolvido em janeiro deste ano pela Acessibilidade Brasil, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público - servirá como modelo para o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP), responsável pela coordenação e implantação de unidades pelo Brasil.

Segundo o presidente da FBN, Muniz Sodré, a missão da Fundação desdobra-se em duas ações principais: guardar o acervo da memória nacional, em quaisquer suportes, e difundi-lo. “Assim, qualquer iniciativa que favoreça uma dessas vertentes faz parte do trabalho fundamental da FBN. Quando, então, essa realização beneficia minorias excluídas, de uma ou outra forma do processo civil brasileiro, é mais do que importante, é crucial reverter tal situação, como acontece agora, especificamente, com o projeto já instalado de acesso à leitura para cegos ou indivíduos com baixa visão, cuja montante nacional chega a ser de cerca de 1,5 milhão de pessoas”, ressalta Sodré.

Já para o presidente da Oscip Acessibilidade Brasil, Guilherme Lira, a expectativa maior do projeto é o atendimento de pessoas com deficiência nas bibliotecas públicas do pais, no dentro do conceito ‘Biblioteca para Todos’.

Lira lembrou que o projeto Biblioteca Acessível será ampliado e atingirá outras unidades. “A idéia foi o desenvolvimento do modelo brasileiro de biblioteca acessível para as demais bibliotecas. Pois sendo a Biblioteca Nacional que coordena o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, nada seria mais adequado.”

Projeto Biblioteca Acessível

Primeira Etapa - O objetivo é privilegiar o acesso físico (local) ao acervo com a implantação de equipamentos de última geração. Dentre esses, ampliadores eletrônicos, que aumentam textos e imagens em até 60 vezes, permitindo a pessoas com baixa visão acessar livros, documentos e textos em geral; leitores autônomos de livros, que auxiliam cegos, idosos, pessoas com baixa visão e analfabetos funcionais; linhas Braille, que são linhas com celas Braille dinâmicas, isto é as celas se movimentam em braille, convertendo o que é lido pelo computador ou mesmo pelo leitor autônomo. Além dessas novidades, a FBN disponibilizou dois computadores com programas leitores de tela para que pessoas cegas possam acessar os catálogos informatizados da Biblioteca Nacional e, também, imprimir trechos de livros ou de outros documentos na linguagem em Braille.
Segunda Etapa - A partir do dia 30 de julho, catálogos, informações e o acervo da Biblioteca Nacional disponibilizado na Internet poderá ser acessado por pessoas com deficiência. Trata-se da adequação de uma parte do Portal da FBN para privilegiar o acesso virtual, conforme a legislação de acessibilidade.
Terceira Etapa - O objetivo é converter parte do acervo digital. Gradativamente algumas coleções (em domínio público) estarão disponíveis em livros fonados ou falados (na Biblioteca Nacional ou na Internet). Essa conversão utilizará o padrão DAISY (Digital Accessible Information SYstem), que é o atualmente adotado pela maioria dos países. Inicialmente, em comemoração aos 100 anos de falecimento do escritor Machado de Assis, será transcrita uma coleção composta por dez livros de sua autoria.

(Texto: Comunicação Social/MinC)
(Fonte: Ascom/FBN)
Texto enviado pela colega Ana Flávia (com a colaboração de Marília-bunita).

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Para bibliotecas: lombadas sem etiquetas coladas


Um dos grandes problemas das bibliotecas é ter de colar etiquetas nas lombadas dos livros. De fato, sob certo ponto de vista, elas representam um dano à edição justamente no lugar onde se espera que elas sejam preservadas. Um mal necessário, alguns dirão. Imprescindível para a organização e para a catalogação, dirão outros.

A designer Valérie Madill encontrou a solução para o problema. Os cartões são encaixados nas capas, de maneira que não precisam ser colados.
Além de trazer as informações de arquivamento costumeiras, na área excedente podem ser colocadas outras informações mais adequadas ao público leigo.

O único inconveniente dessa solução talvez seja a necessidade de se prever livros de diferentes tamanho e contar com a boa fé de absolutamente todos os leitores. Não pode haver nenhum engraçadinho disposto a esconder algum volume ou a bagunçar as prateleiras.



Fonte: Jackson Medeiros Weblog
Os livros mais vendidos
Para bibliotecas: lombadas sem etiquetas coladas
Texto enviado pela colega Karolina Vieira =]