Em janeiro de 1963, durante a Reunião Anual do Conselho Diretor da FEBAB, foram postas em votação três sugestões, apresentadas pela Associação Paulista de Bibliotecários, Associação dos Bibliotecários do Município de São Paulo e Associação dos Bibliotecários do Paraná. A matéria visou fixar o modelo do anel de grau para o bibliotecários.
O pedido de pronunciamento foi encaminhado às Associações filiadas e Escolas de Biblioteconomia, através da Circular nº 17, de Novembro de 1962.
Na reunião do Conselho Diretor votaram Presidentes de Associações e alguns Delegados, sendo seis favoráveis ao modelo apresentado, com algumas modificações; dois delegados se pronunciaram pelo adiamento da matéria; um votou contra. Tendo a maioria se manifestados favorável, ficou decidido que o anel de grau do bibliotecários deveria ter as seguintes características:
Pedra: Ametista
Emblemas: Lâmpada de Aladim e um livro aberto
Considerações e Simbolismo
Ametista - Pedra preciosas de cor violeta. E uma variedade do quartzo, encontrada no Brasil, Uruguai, Sibéria e no Sri Lanka (ex-Ceilão). Classifica pedra da amizade, reforça a memória, preserva de alucinações. Defende contra a embriaguez. É a pedra usada para os anéis dos bispos.
Lâmpada de Aladim - Desde os tempos antigos simboliza a perene vigília, a atividade intelectual; o árduo trabalho das especulações litero-científicas.
Livro Aberto - Significa o oferecimento da educação e da cultura.
Confecção - O anel deverá ser feito em ouro, tendo lateralmente os símbolos já mencionados, em platina para ficarem em relevo.
Confecção - O anel deverá ser feito em ouro, tendo lateralmente os símbolos já mencionados, em platina para ficarem em relevo.
Todas as especificações aqui apresentadas, foram encaminhadas as Associações e Escolas, pela Circular nº. 5, de Março de 1963.
Referencia Bibliográfica: Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários. O anel de grau. FEBAB, estrutura e funcionamento. 2.ed. São Paulo: FEBAB, 1980. 99p. Fonte:
http://www.ced.ufsc.br/bibliote/acb/simbolismo.html Texto enviado pela colega Tainá Batista.
3 comentários:
bom, a idéia de que é algo usado por membros religiosos não é muito empolgante, e a questão do ouro também...
aqui, será que a gente pode pegar a pedra e pedir para um hippe fazer o anel para a gente não? assim...talvez em prata?
aí a gente faz da lâmpada chaveiro!
e do livro, a vida.
o/
Esses significados são brilhantes, muito bom o texto!
Veja só o contra senso. A pedra da ametista, que tem o simbolismo de evitar a embriaguez e o entorpecimento, é usada também por homens que fazem a vida de entorpecerem as mentes alheias. Concordo com a Ana Flávia. Não me agrada muito a ideia de usar um anel de bispo. E um anel de ouro...É muita elitização para um fazer que se propõe humanista.
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